Muçulmano aos treze!
Descrição: A aceitação do Islã por Issa Ashby muito jovem, o que o atraiu para o Islã e também suas experiências como um novo muçulmano.
- Por Selma Cook
- Publicado em 25 Nov 2013
- Última modificação em 25 Nov 2013
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Issa tinha apenas treze anos quando se tornou um muçulmano. Antes do Islã, quando ainda era uma criança com dez anos de idade, tinha uma vida normal indo para a escola e andando com seus amigos.
Então, na escola secundária, a prima dele, que tinha quinze anos na época, abraçou o Islã e costumava visitar a casa da família dele e falar sobre o Islã. Os membros da família tinham opiniões diferentes e havia muitos debates, mas ele ficava quieto e simplesmente ouvia.
Um dia, quando estava em casa, ela ligou e pediu a ele para vir a casa dela que ficava a 15 minutos a pé. Essa era a casa da tia dele. Sua prima lhe mostrou o Alcorão e perguntou se ele sabia o que era. Ele disse que não. Ela explicou que como os cristãos tinham a Bíblia, os muçulmanos tinham o Alcorão.
Ele admitiu que não sabia nada sobre o Islã ou os muçulmanos. Só sabia o que sua mãe tinha lhe ensinado sobre Cristianismo. A prima falou sobre Allah Todo-Poderoso e o profeta Muhammad, dizendo que era o mensageiro de Allah e que tinha trazido o Alcorão de Allah Todo-Poderoso. Esclareceu que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, não o escreveu e que foi uma revelação feita a ele.
Foram os milagres científicos no Alcorão que chamaram a atenção dele. O que se destacou foram os fatos e números mencionados no Alcorão. Era simplesmente incrível ler os detalhes mencionados no Alcorão sobre a formação do bebê no útero da mãe, as estrelas, os oceanos e como a ciência hoje reconhece todos esses fatos. Ficou surpreso com isso. Não sabia que havia pessoas tanto tempo atrás que falaram de forma precisa sobre as estrelas e assim por diante.
Orar cinco vezes ao dia, seguir uma dieta alimentar e um código de vestimenta não era difícil. Depois que sua prima explicou o básico do Islã, começou a ler sobre orações e o código de vestimenta e decidiu que devia se concentrar em uma coisa de cada vez.
Começou sua jornada para o Islã com a coisa mais importante, as orações. Tinha os livros básicos com as transliterações do árabe e diagramas com figuras. Desde então muito mais material ficou disponível para ajudar novos muçulmanos.
No início não contou a ninguém que tinha se tornado muçulmano, porque sentia que não estava pronto para enfrentar os comentários e as críticas. Até esse ponto, não sabia exatamente o que o Islã significava.
Com o passar dos anos viajou de país para país e teve a felicidade de estudar no Egito e Iêmen, onde aprendeu sobre a vastidão e misericórdia do Islã. Mas no início pensou em manter sua conversão em segredo por um tempo. Não conhecia mais ninguém que fosse muçulmano, exceto sua prima. Conseguiu livros sobre monoteísmo da livraria islâmica local e livros sobre oração, jejum, a vida do profeta e seus companheiros e também sobre os quatro califas sábios.
Depois de três ou quatro meses participou de uma conversa na casa de Abdur-Raheem Green no sul de Londres. The talks were in the front room of the house and everyone was sitting cramped up but Ouvia com atenção e foi lá que aprender muitos dos básicos do Islã.
Crescer como muçulmano fez com que Issa ao longo da escola e universidade não se envolvesse em problemas! Notou que era muito fácil se envolver com a turma errada, mas tudo que pensava quando era jovem era se tinha feito a ablução para estar pronto para a oração ou quando era o horário da próxima oração. Essas preocupações ocupavam sua mente enquanto todos na escola ou em sua vizinhança falavam sobre raves ou outras coisas insignificantes.
Quando fez quinze anos, decidiu falar aos demais sobre sua conversão ao Islã. Tinha um amigo que também se tornou muçulmano e dois deles viviam em seu mundinho. Andavam juntos e até iam para a mesquita juntos. Frequentemente tinham problemas por deixarem a escola para participar da oração de sexta-feira.
Apesar da pouca idade, Issa não achava que o Islã era estrito. Achava que fazia sentido. Entendia por que o álcool era proibido. Fazia sentido para ele que as pessoas não bebessem, porque podia ver todo mal que vinha do álcool.
Alguns podem achar que se tornar muçulmano tão jovem isolaria a pessoas dos não-muçulmanos, mas com Issa não foi o caso. Ele interagia e funcionava normalmente, mas havia sempre uma linha que ele não cruzava. Não se juntava aos colegas de turma quando queriam se engajar em algo que ia contra suas crenças e em atividades erradas, como as raves. Quando seus colegas de classe não-muçulmanos o convidavam para esses eventos, dava várias desculpas e não ia.
Finalmente aqui umas poucas palavras do irmão Issa:
“Sugiro que os novos muçulmanos pesquisem sobre as vidas dos companheiros e vejam como colocavam o Islã em prática. Os companheiros receberam o Islã das mãos do profeta. Você pode encontrar informação verdadeira sobre o Islã, mas tem que pesquisar e não ser preguiçoso. O melhor lugar para adquirir conhecimento e ter certeza de que é o conhecimento certo é ler o Alcorão e então procurar os hadiths, especialmente Bukhari e Muslim.”
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