Aminah Assilmi, ex-cristã, EUA (parte 3 de 4)

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Descrição: Aminah discute os vários testes que enfrentou depois de aceitar o Islã, desde perder a guarda de seus filhos até a perda de todos os amigos e da família.

  • Por Aminah Assilmi
  • Publicado em 04 Jan 2009
  • Última modificação em 07 Jan 2009
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Pobre Melhor

Como o Islã mudou a minha Vida

“O quanto amamos a luz... Se antes vivíamos em Trevas.”

Quando abracei o Islã eu realmente não pensei que fosse afetar muito a minha vida.  O Islã não apenas afetou minha vida.  Ele a mudou totalmente.

Vida familiar: meu marido e eu nos amávamos profundamente. Aquele amor mútuo continua a existir.  Ainda assim, quando eu comecei a estudar o Islã nós começamos a ter algumas dificuldades.  Ele me viu mudando e não entendeu o que estava acontecendo.  Nem eu.  Mas nem eu percebi que estava mudando.  Ele decidiu que a única coisa que poderia me fazer mudar era outro homem.  Não havia meio de fazê-lo entender o que estava me modificando porque eu não sabia.

Ter percebido que era muçulmana não ajudou a situação.  Afinal... a única razão para uma mulher mudar algo tão fundamental quanto sua religião era outro homem.  Ele não podia encontrar evidência desse outro homem... mas ele tinha que existir.  Nós acabamos em um terrível divórcio.  A justiça determinou que a religião não convencional seria prejudicial para o desenvolvimento de meus filhos.  Então eles foram retirados de minha custódia.

Durante o divórcio, houve um momento no qual me disseram que eu tinha uma escolha.  Eu podia renunciar a essa religião e viver com meus filhos, ou renunciar aos meus filhos e viver com minha religião.  Eu estava em choque.  Para mim essa não era uma escolha possível.  Se eu renunciasse ao meu Islã... eu estaria ensinando aos meus filhos como enganar, porque não havia meio de negar o que estava em meu coração.  Eu não podia negar Deus, nem naquele momento e nem nunca.  Eu orei como nunca orei antes.  Depois de trinta minutos eu sabia que não havia lugar mais seguro para meus filhos do que nas mãos de Deus.  Se eu O renegasse, não haveria meio de no futuro mostrar aos meus filhos as maravilhas de estar com Deus.  Foi dito à justiça que eu deixaria meus filhos nas mãos de Deus.  Não era uma rejeição dos meus filhos!

Eu os deixei saber que a vida sem meus bebês seria muito difícil.  Meu coração sangrava, embora eu soubesse, no íntimo, que tinha feito a coisa certa.  Encontrei consolo na ayat-ul-Kursi.

“Deus! Não há mais divindade além d’Ele, Vivente, Subsistente.  A Quem jamais alcança a inatividade ou o sono; d’Ele é tudo quanto existe nos céus e na terra.   Quem poderá interceder junto a Ele, sem a Sua anuência?   Ele conhece tanto o passado como o futuro,   e eles (humanos) nada conhecem a Sua ciência, senão o que Ele permite.   O Seu Trono abrange os céus e a terra, cuja preservação não O abate, porque é o Ingente, o Altíssimo.” (Alcorão 2:255)

Isso também me levou a olhar para todos os atributos de Deus e descobrir a beleza de cada um.

A custódia dos filhos e o divórcio não eram os únicos problemas que eu tinha que enfrentar.  O resto da minha família também não aceitava minha escolha.  A maior parte da minha família se recusou a ter qualquer coisa a ver comigo.  Minha mãe acreditava que era só uma fase e que eu sairia disso.  Minha irmã, a 'especialista em saúde mental', estava certa de que eu simplesmente havia perdido a cabeça e devia ser institucionalizada.  Meu pai acreditava que eu devia ser morta antes que eu me colocasse ainda mais fundo no Inferno.  De repente me vi sem marido e sem família.  O que viria depois?

Amigos: a maioria dos meus amigos se afastou durante o primeiro ano. Eu já não era mais engraçada.  Não queria ir a festas ou bares.  Não estava interessada em arranjar um namorado.  Tudo que eu fazia era ler aquele livro 'estúpido' (o Alcorão) e falar sobre o Islã.  Que tédio.  Eu ainda não tinha conhecimento suficiente para ajudá-los a entender por que o Islã era tão belo.

Emprego: meu emprego foi o próximo da lista. Embora eu tivesse ganhado todos os prêmios em minha área e fosse reconhecida como uma séria criadora de tendências e como alguém capaz de fazer dinheiro, no dia em que coloquei o hijab foi o fim do meu emprego.  Agora eu estava sem família, sem amigos e sem emprego.

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