Dez mandamentos no Alcorão (parte 2 de 3): Mandamentos I-V

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Os primeiros cinco mandamentos são parte do regulamento de Deus nos guiando no mundo de hoje.

  • Por Imam Mufti (© 2015 IslamReligion.com)
  • Publicado em 19 Oct 2015
  • Última modificação em 25 Jun 2019
  • Impresso: 55
  • 'Visualizado: 53,036 (média diária: 17)
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

Primeiro mandamento: Não atribuais parceiros a Deus (Shirk)

O primeiro mandamento é o mais importante e o mais fácil.  É voltado para toda a raça humana, o mais severo em punição e ainda assim é um mandamento do qual as pessoas têm se desviado muito.  Ignorar a primeira proibição é o que leva a todos os outros males.  Arruína toda adoração e obras que dependem dele.  A idolatria, conhecida como Shirk em árabe, é mais do que servir a ídolos.  É acreditar em um deus ao lado do Único e Verdadeiro Deus que sozinho merece adoração e serviço.  Proibir a idolatria é afirmar seu oposto: a crença adequada em e adoração de Deus.  A crença adequada em Deus é o alicerce da fé islâmica e todos os outros mandamentos e proibições se apoiam nela.

Segundo mandamento: Seja bom e obediente com os pais

Devido à relação geralmente tensa entre as gerações, esse mandamento é particularmente relevante em nossos dias.  A maioria das crianças de hoje estão zangadas.  Estão muito zangadas com seus pais e sua infância.  Talvez tenham sido magoadas quando estavam vulneráveis.  Pais são imperfeitos.  Muitas pessoas pensam que seus pais não merecem nenhum respeito, mas Deus nos ordena que sejamos gentis com eles.  Não devemos falar de forma ríspida com eles ou maltratá-los.  Ao invés disso, devem ser cuidados e tratados com boas maneiras.

Os pais são tão importantes que vêm logo depois do dever com Deus!

Ao mesmo tempo, devemos honrar, mas não adorar os pais.  Deus vem antes dos pais.  Devemos agradecer a Deus, o Criador, pelas dádivas incomparáveis a todos nós.  Depois de Deus, devemos nossa existência aos nossos pais que nos trouxeram para essa vida.  Não devem apenas ser tratados de maneira justa, mas também com gentileza e gratidão.  Devem ser tratados de maneira gentil na maneira como falamos com eles, agimos em relação a eles e ao apoiá-los financeiramente, se necessário.

Terceiro mandamento: Não mateis vossas crianças por medo da pobreza

Os antigos árabes matavam seus filhos por medo da pobreza.  Mas quem mataria seus próprios filhos que são suscetíveis e vulneráveis em uma época de civilização? Anualmente em torno de 750.000 crianças são consideradas desaparecidas nos Estados Unidos, aproximadamente 2.000 todos os dias.[1] Por volta de 100 crianças são sequestradas e assinadas nos EUA todos os anos.[2] Em torno de 100-200 crianças são mortas na Grã-Bretanha por ano.[3] Os assassinos são na maioria os pais.  De acordo com a Sociedade para a prevenção do infanticídio, "hoje o infanticídio ainda é muito comum em áreas de extrema pobreza." [4]

Quarto mandamento: Não se aproxime de pecados "vergonhosos" cometidos abertamente ou em segredo

Esse mandamento lida com a conduta sexual para proteger a estrutura familiar. 

Quais são os pecados "vergonhosos"? O Islã ensina que são o adultério, fornicação, incesto e homossexualidade.  A violação da unidade familiar é um crime contra Deus e a humanidade.  Infelizmente esses pecados têm se tornado tão lugar comum que alterou a percepção da sociedade em relação a eles.

Em tempos modernos a sociedade desenvolveu expressões novas que suavizam o pecado do adultério.  Muitas são grosseiras demais para repetir, mas as que não estão incluídas são: estar de caso, dormir com alguém e aventura.  Essas frases criam uma noção de que o adultério está livre de culpa e não prejudica ninguém.  Algumas pessoas até sugerem que é apenas uma atividade recreativa como jogar bola ou ir ao cinema! Além disso, alguns afirmam que existe um aspecto benéfico! A verdade é que esses atos provocam um extremo desagrado em Deus.  Esses pecados abalam a sociedade humana e as leis que regulam o comportamento sexual são parte de toda comunidade civilizada viável.

O quão prevalente é o adultério? "Mais de um terço dos homens e um quarto das mulheres admitem ter tido pelo menos uma experiência sexual extraconjugal." [5]

Um artigo em uma edição de 1997 da revista Newsweek destacou que várias pesquisas sugerem que 30 por cento dos ministros protestantes tiveram relações sexuais com mulheres que não eram suas esposas.[6]

O Alcorão estabelece várias etapas para refrear a decadência moral propagada por pecados "vergonhosos":

1.Instituição do casamento.

2.Ênfase na vestimenta para as mulheres.

3.Evitar tentações baixando o olhar (para ambos, homens e mulheres).

4.Proibição de entrar nas casas das pessoas sem convite.

Quinto mandamento: Não mate a quem Deus proibiu matar

O Islã vê o corpo humano como uma estrutura construída por Deus que ninguém tem o direito de destruir.  A vida humana é respeitada e protegida porque o corpo de uma pessoa pertence a Deus.  Allah, o Exaltado, diz:

"Por isso, prescrevemos aos israelitas que quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade." (5:32)

A lei islâmica protege as vidas de:

1.um muçulmano

2.um não-muçulmano cidadão de um país muçulmano

3.não-muçulmanos que têm tratados de paz com países muçulmanos

4.qualquer não-muçulmano que tenha residência temporária em um país muçulmano.

Ao mesmo tempo, tirar a vida nem sempre é um mal. Derramar sangue humano é estritamente proibido, a menos que seja legislado por Deus, como a morte de um assassino (pena capital), etc.



Notas de rodapé:

[1] (www.keepyourchildsafe.org/abduction-murder.asp)

[2] (www.census.gov/compendia/statab/cats/law_enforcement_courts_prisons/crimes_and_crime_rates.html)

[3] www.straightstatistics.org/article/how-many-children-are-murdered-britain-every-year

[4] http://infanticide.org/history.htm

[5] Samuel Janus e Cynthia Janus, The Janus Report on Sexual Behavior (New York: John Wiley and Sons, 1993), 169.

[6] Kenneth Woodward, "Sex, Morality and the Protestant Minister," Newsweek (28 de Julho de 1997), 62.

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Visualizar todas as partes juntas

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.