Fora do Egito: A história daPáscoa judaica no Alcorão

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Descrição: No Alcorão uma das histórias mais recontadas é a história da servidão dos filhos de Israel e sua libertação do faraó do Egito.

  • Por Shahul Hameed (ReadingIslam.com)
  • Publicado em 11 Nov 2013
  • Última modificação em 23 Jul 2023
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Out_of_Egypt_-_The_Story_of_Passover_in_the_Quran_por-BR_001.jpgMuitos judeus podem se surpreender ao descobrir que o Islã pregado por Muhammad, que Deus o exalte, era a mesma religião pregada por Abraão e também por outros profetas mencionados no Torá e na Bíblia.  Os muçulmanos honram todos os profetas dos judeus - Abraão, Jacó, José, Moisés, Davi e Salomão, entre outros - como seus próprios profetas e acreditam que todos pregavam uma mensagem, que é a crença na Unicidade de Deus. 

Aqui é como Deus ordenou a Muhammad a sustentar a crença na Unicidade de Deus, que foi defendida pelo profeta Abraão:

E revelamos-te isto (Muhammad), para que adotes o credo de Abraão, o monoteísta, que jamais se contou entre os idólatras.”  (Alcorão 16:123)

É particularmente notável que no Alcorão não exista uma história que seja recontada tantas vezes e com tanta ênfase como a história da servidão dos filhos de Israel e sua subsequente libertação do faraó do Egito.  O Alcorão cita Moisés dizendo ao seu povo:

“Ó meu povo!  Lembrai-vos das mercês e Deus para convosco, quando fez surgir, dentre vós, profetas, e vos fez reis e vos concedeu o que não havia concedido a nenhum dos vossos contemporâneos.” (Alcorão 5:20)

Foi Moisés, com a ajuda e orientação de Deus Todo-Poderoso, que os liderou para fora do Egito em direção à terra prometida.  Deus no Alcorão diz o que significa: 

“Ó Filhos de Israel!Recordai-vos das Minhas mercês, com as quais vos agraciei, e de que vos preferi aos vossos contemporâneos.  E temei o dia em que nenhuma alma poderá advogar por outra, nem lhe será admitida intercessão alguma, nem lhe será aceita compensação, nem ninguém será socorrido!  Recordai-vos de quando vos livramos do povo do Faraó, que vos infligia o mais cruel castigo, degolando os vossos filhos e deixando com vida as vossas mulheres. Naquilo tivestes uma grande prova do vosso Senhor. E de quando dividimos o mar e vos salvamos, e afogamos o povo do Faraó, enquanto olháveis.” Alcorão 2:47-50)

A história é narrada em outra passagem no Alcorão, onde podemos ler esses versículos:

“E fizemos atravessar o mar os israelitas; porém o Faraó e seu exército perseguiram-no iníqua e hostilmente até que, estando a ponto de afogar-se, o Faraó disse: “Creio agora que não há mais divindade além de Deus em que creem os israelitas, e sou um dos submissos!” (E foi-lhe dito): Agora crês, ao passo que antes te havias rebelado e eras um dos corruptores! Porém, hoje salvamos apenas o teu corpo, para que sirvas de exemplo à tua posteridade. Em verdade, há muitos humanos que estão negligenciando os Nossos versículos. E concedemos aos israelitas um agradável abrigo e os agraciamos com todo o bem. Mas disputaram entre si, depois de receberem o conhecimento. Teu Senhor julgará entre eles pelas suas divergências, no Dia da Ressurreição.” (Alcorão 10:90-93)

Os tormentos infligidos aos Filhos de Israel pelo faraó eram contínuos e duros e, então, Deus enviou Seus profetas Moisés e Aarão (que Deus exalte a ambos) para advertir o tirano de que devia parar a opressão sobre os Filhos de Israel e libertá-los.

Mas ele era arrogante e se recusou a libertar os judeus, até a última das pragas que Deus enviou como punição.   

Sob a orientação de Deus os israelitas fugiram do Egito, enquanto o faraó e seus homens os perseguiam.  Parecia que a jornada terminaria no Mar Vermelho, que impediu que escapassem.

Mas aconteceu um milagre quando Moisés bateu na água com seu cajado: as ondas do Mar Vermelho se abriram e os israelitas correram pela passagem entre as ondas abertas.  O faraó e seus soldados os seguiram, mas quando os israelitas alcançaram a outra margem, o mar se fechou tragando seus perseguidores.  Assim os israelitas foram libertados da servidão e o faraó e seu povo pereceram.  

Quando o profeta Muhammad veio para Medina no décimo mês lunar de Muharram, descobriu que os judeus de lá estavam jejuando.

“O profeta lhes perguntou por que estavam jejuando e eles explicaram que foi o dia em que Deus salvou os Filhos de Israel do faraó e Moisés jejuou nesse dia em agradecimento.  O profeta disse: “Temos mais direitos sobre Moisés do que vocês.” Ele jejuou naquele dia e ordenou aos muçulmanos jejuar naquele dia.” (Saheeh Al-Bukhari)

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