Darrick Abdul-hakim, ex-cristão, EUA

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Descrição: Como ele desenvolveu o entendimento monoteísta.

  • Por Darrick Abdul-hakim
  • Publicado em 11 May 2015
  • Última modificação em 11 May 2015
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Meu nome é Darrick Abdul-hakim.  Sou um irmão muçulmano de 20 anos vivendo nos Estados Unidos.  Atualmente frequento a Cupertino University, na qual não ficarei por muito tempo, uma vez que estou me transferindo para uma universidade que se adequa à minha especialização. Farei especialização em hebraico antigo e história e literatura árabe e o nome pomposo para esse estudo é Literatura Semítica. 

Converti-me ao Islã em 12 de outubro de 2001, na oração de Isha.  Até agora devo dizer que a busca islâmica tem sido estimulante.  Não há nada de novo sobre minha conversão, mas é interessante. 

Cresci como um cristão que tinha uma boa quantidade de informação.  Era muito excitado em expressar minha crença cristã aos meus amigos, colegas de trabalho e colegas de estudo.  Entretanto, com a idade de 17 anos a vida se tornou um pouco mais complicada do que antes.  Comecei a observar meus companheiros cristãos mais profundamente.  Fiquei chocado com como a maioria não praticava a fé cristã com 100% de expectativas. 

Para piorar, comecei a ficar cada vez mais insatisfeito com as escrituras bíblicas.  Por exemplo, a crença de que Jesus clamou ser Deus era um acréscimo da igreja.  Jesus certamente nunca afirmou que era o Deus do mundo. 

Tentei salvar minha fé em Jesus, mas era hora de partir porque eu precisava de um entendimento mais realista para o mundo.  Então, orei a Jesus tentando ver se ainda havia uma resposta.  Mas, com o tempo passando comecei a notar que a vida da igreja não era isso.

Perguntava-me o que aconteceria se me tornasse mais religioso, mas isso nunca aconteceu e, ao invés disso, deixei a vida cristã e lhe dei adeus.  Não só isso, mas minha fé e crença em Deus também saíram discretamente pela porta.  Agora era agnóstico, sem saber que fé seguir ou se estávamos cercados por Deus ou não. Estava perdido, em um mundo caótico.  Não era ateu. Estava apenas confuso sobre quem ou o que Deus realmente era. 

As coisas não batiam.  Logo após minha rejeição à fé e à igreja minha avó morreu.  Se não questionava a vida antes, certamente o fazia agora.  Comecei a ter pensamentos sobre o universo e se éramos realmente humanos.  Comecei a perguntar por que devia permanecer ético (recusava-me a beber porque sentia que era um pecado, interessante para alguém que não tinha fé ou acreditava em Deus!). Comecei a questionar minha própria existência e a contemplar se devia estar aqui ou não e, por conta disso, considerei o suicídio seriamente.  Queria largar meu emprego porque estava sob estresse. Nessa época estava com 18 anos.

Alhamdulillah tinha o conforto dos amigos para me impedir de cometer tal catástrofe.  Mas, como ainda estava sem uma fé, a vida não podia melhorar muito do meu lado e ainda não sabia como lidar com a morte de minha avó. 

Por fim, comecei a ler por minha conta.  Encontrei um livro que discutia as crenças do mundo e vi o Islã.  Simplesmente nunca tinha pensado muito sobre o Islã.  No dia seguinte, quando estava a caminho para o trabalho, vi um homem com uma cópia do Alcorão em sua mão e perguntei a ele se podia ver. Alhamdulillah (todos os louvores são para Allah) ele não só me deixou vê-lo, como o deu a mim! Fiquei atônito, excito e compelido.  Comecei a lê-lo e fiquei admirado por sua literatura. As coisas que não notei antes me afetaram.  Era compreensível e lúcido para um leigo como eu. 

Em 11 de setembro vi o World Trade Center ser derrubado.  Perguntei a mim mesmo se os ensinamentos do Islã tinham provocado aquele ato. O Islã podia ser mau?

Mas, quanto mais lia, mais constatava que o Islã era uma fé que denunciava todas as formas de extremismo.  O Islã é paz em todos os sentidos.  Certamente não julgaríamos o Cristianismo pelas bombas em clínicas de aborto ou não descreveríamos o Judaísmo como uma fé étnica que só quer um mundo judaico a partir do israelense que assassinou o primeiro-ministro israelense em 1995, porque achava que o primeiro-ministro era um apóstata de Deus. Por que devemos fazer o mesmo com o Islã? O 11 de setembro me compeliu a aprender mais sobre o Islã.  Comprei e li um total de 10 biografias sobre o profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele.  Fiquei maravilhado com a vida dele.  Não olhei para Muhammad a partir de uma perspectiva cristã, mas de uma perspectiva histórica, política e cultural.  Depois de minhas leituras sobre o Islã, decidi me converter.  Estava em busca da fé e a encontrei.  Alhamdulillah.

Agora, depois de minha conversão, tenho lido um grande número de livros sobre o Islã.  Ainda estou lendo as biografias do profeta Muhammad.  Posso dizer que a vida agora é muito melhor!

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