Halimah David, Ex-Cristã, EUA

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Descrição: Uma jovem garota americana que foi educada por seu pai como católica é apresentada ao Islã em sua viagem para a universidade de Chicago para o Colorado.

  • Por Halimah David
  • Publicado em 06 May 2013
  • Última modificação em 06 May 2013
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Meu pai me educou sozinho e como cristã.  Trabalhou duro para me ensinar os valores cristãos. Lia muito a Bíblia quando estava no fundamental (pulava as palavras que não conhecia) e notei algumas contradições (por exemplo, comer porco, a morte de Jesus, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, etc.).

Quando estava com doze anos sabia que, de fato, não acreditava mais no Cristianismo, mas não sabia o que pensar.  Continuei buscando Deus e orando a Ele pela verdade.  Busquei muito a Deus. Tinha muitas perguntas em minha mente. Todos em algum momento se perguntam “Por que eu existo?” ou “Qual o propósito de estar na Terra?”

A variedade e complexidade dos intrincados sistemas que constituem a fábrica dos seres humanos e do mundo nos quais existem indica que deve ter havido um Ser Supremo que os criou.O projeto indica um projetista.  Quando seres humanos encontram pegadas na praia, imediatamente concluem que um ser humano caminhou por ali anteriormente.Ninguém imagina que as ondas do mar se fixaram na areia e produziram ao acaso uma depressão que se parece exatamente com pegadas humanas. Nem os humanos concluem instintivamente que foram trazidos à existência sem um propósito.  Uma vez que uma ação com propósito é um produto natural da inteligência humana, os humanos concluem que o Ser Inteligente Supremo que os criou deve tê-lo feito para um propósito específico.  É por essa razão que os seres humanos precisam saber o propósito de sua existência para que suas vidas tenham sentido e para fazer o que, no final das contas, é benéfico para eles.

Quando estava com dezenove anos enquanto chamava a mim mesma de “buscadora da verdade”, viajei muito procurando outras culturas e crenças para satisfazer minha necessidade de encontrar Deus.  Pesquisei no Taoísmo, Wicca, Budismo, Rastafári, Judaísmo, Maçonaria, Cristianismo, Hinduísmo, Animismo, etc. Até pesquisei uma ou duas páginas sobre o Islã, mas imediatamente o descartei, já que não se adequava aos meus desejos.  Vi que os muçulmanos adoram Allah e que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele é Seu mensageiro e que oram cinco vezes ao dia.

Cinco vezes ao dia!?

Pensei que soava como trabalho demais; não era possível ser a religião de Deus, o Criador dos céus e da terra!?

Quando voltei aos Estados Unidos estava com quase vinte anos; não estava satisfeita com nenhuma das religiões que havia pesquisado.  Decidi fazer medicina (que era meu sonho).  Preenchi os documentos e as provas de admissão e fui aceita, para minha alegria. Peguei um ônibus em Michigan e fui para o Colorado, para a universidade.  Enquanto viajava, encontrei um rapaz que estava sentado atrás de mim a maior parte da viagem.  Perguntei seu nome e soube que era Ibrahim da África, viajando para a universidade para ser engenheiro.

Começamos a conversar e ele me contou que era muçulmano.  Perguntei a ele o que era e ele explicou que os muçulmanos creem que nada merece adoração exceto Allah e que Muhammad é o último e final mensageiro das fés abraâmicas.

Conclui que para os judeus faltam dois profetas, Jesus e Muhammad, e para os cristãos falta um profeta, Muhammad.

Perguntei mais sobre a religião do Islã e ele compartilhou comigo um livreto com uma coletânea de súplicas (duas e dhikr) que os muçulmanos fazem.  Dentro do primeiro lembrete diário que li estava:

“Ninguém tem o direito de ser adorado exceto Allah, sem parceiros. A Ele pertence toda a soberania e louvores e Ele é Onipotente sobre todas as coisas.”

Foi então que soube que o Islã era muito possivelmente o que tinha estado procurando. Pesquisei mais no livro para mais esclarecimentos sobre Allah e foquei nesses dois:

“Em nome de Allah, Que com Seu nome nada pode causar mal na terra ou nos céus e Ele é Oniouvinte e Onisciente.”

“Ó Allah, qualquer bênção recebida por mim ou qualquer de Suas criações vem de Ti somente, Tu não tens não parceiros.  Todos os louvores e agradecimentos são para Ti.”

Voltei-me então para Ibrahim e perguntei a ele como poderia me tornar muçulmana.  Ele me disse para fazer minha shahada: La ilaha illa llaah Muhammadur Rasoolullah (Não há divindade que tenha o direito de ser adorada exceto Allah e Muhammad é Seu mensageiro). E ao acreditar e afirmar isso, tornei-me uma muçulmana ali no Greyhound Bus.Assim, depois de conversar com Ibrahim por quinze minutos tornei-me uma muçulmana.  Isso foi há sete anos. Nunca fui para a faculdade de medicina.  Decidi passar meu tempo aprendendo minha nova religião e me mudou para Utah.  Encontrei muitos grandes muçulmanos lá que me deram calorosas boas-vindas à comunidade e passaram muito tempo me ensinando a religião.

Para resumir algumas das coisas mais importantes que aprendi como muçulmana:

·Tem que haver um Criador porque existe criação.

·Uma prova de que existe Deus é mostrada através das massas, que sentem a necessidade de adorar e o fazem através das grandes quantidades de religiões e crenças diferentes.

·De outra forma, de onde teríamos tirado a ideia de adorar?

·Se existisse mais de um deus haveria um caos completo e absoluto por discutirem entre si.

·Consequentemente, todo ser humano é responsável pela crença em Deus, que está marcada em toda alma.  É baseado nessa crença inata que Allah definiu o propósito da criação da humanidade no capítulo Adh-Dhariyat (que significa):

“Criei os gênios e a humanidade somente para Me adorarem.” (Alcorão 51:56)

·As leis em que se baseiam nossas sociedades são uma prova de que deve haver um Criador para tudo e que O estamos imitando e às Suas leis divinas criando nossas próprias regras e legislação.  Infelizmente as sociedades frequentemente fazem leis e legislações que são contrárias às leis de Deus.

Sem essas leis haveria pânico e desordem completos em todo o mundo, que fariam a vida muito diferente daquela que vivemos e experimentamos.

·Uma religião não pode ser adequadamente julgada por seus seguidores, mas pode ser adequadamente julgada por seus ensinamentos.

·O Islã é para toda a humanidade com estrutura e orientação completas para cada aspecto, condição e aflição que a humanidade encontra e sofre.

·O Islã não pode ser mudado e “colocado em uma caixa” sobre como você quer praticá-lo. Você deve se modificar e ao seu estilo de vida para atender e se adequar ao Islã.

·O propósito essencial para o qual a humanidade foi criada é adorar Deus.  Entretanto, o Todo-Poderoso não precisa da adoração humana.  Ele não criou os seres humanos por causa de uma necessidade de Sua parte.

Se nenhum ser humano adorasse Deus isso não diminuiria Sua Glória de forma alguma e se toda a humanidade O adorasse, não aumentaria Sua Glória de forma alguma.  Deus é perfeito.  Ele existe sem quaisquer necessidades.  Todos os seres criados têm necessidades.  Consequentemente, é a humanidade que precisa adorar Deus.

- Por que os seres humanos precisam adorar Deus obedecendo as leis divinamente reveladas? Porque a obediência à lei divina é a chave para o sucesso nessa vida e na outra.  Os primeiros seres humanos, Adão e Eva, foram criados no paraíso e posteriormente expulsos por desobedecerem à lei divina.  A única maneira dos seres humanos retornarem ao paraíso é através da obediência à lei.

- As leis divinas representam orientação para a humanidade em todos os grupos étnicos e sociais.  Definem certo e errado e oferece aos seres humanos um sistema completo governando todos os seus assuntos.  Somente o Criador sabe o que é benéfico para Sua criação e o que não é.

As leis divinas ordenam e proíbem vários atos e substâncias para proteger o espírito, o corpo e a sociedade de danos.  Para os seres humanos cumprirem seu potencial levando vidas virtuosas, precisam adorar Deus através da obediência aos Seus mandamentos.

Agora sou casada com filhos e sou uma mãe que fica em casa.  Escrevo e ilustro livros para crianças.

Também mantenho três websites sobre a crença, o caráter, as maneiras e a ética islâmica nos negócios.

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