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Coletâneas
que continuam crescendo de documentos escritos em árabe descobertos pelos
Estados Unidos da América. A luz da pesquisa revela que esses documentos
enterrados há muito tempo em porões e sótãos e confinados em arquivos e
bibliotecas, fornecem evidência da presença de muçulmanos entre os africanos
enviados para as Américas como escravos.[1]
As coletâneas, descobertas no século 20 EC, contêm afirmações biográficas,
versículos do Alcorão, cartas pessoais e cartas eloquentes para líderes muçulmanos
em seus territórios natais. Infelizmente muitas das cartas pleiteando ajuda e
manumissão de seus senhores nunca chegaram aos seus destinatários, mas ficaram
em caixas, cômodas e gabinetes cheios e empoeirados por muitas décadas. Como o
interesse na origem de escravos nas Américas aumenta, essas cartas fornecem
pistas da terra natal e histórico dos escravos.
Essas coletâneas nos contam que entre aqueles que suportaram a travessia horrível do oceano Atlântico conhecido como a Passagem Média eram muçulmanos, muitos deles bem-educados. Incluíam sábios do Alcorão, líderes religiosos e tribais, especialistas no comércio e construção e alguns com vasta experiência militar. Não é surpresa então descobrir que muçulmanos com frequência eram escolhidos para serem líderes por causa de suas habilidades valiosas. Chegavam ao topo da hierarquia dos escravos mais facilmente, eram libertados com mais frequência e retornavam para a África mais frequentemente.[2]
Em pelo menos um caso um escravo manteve os registros da plantação do senhor em árabe.[3] A língua árabe em si retém pistas que sugerem o papel central desempenhado por muçulmanos na história dos escravos americanos. De 1828 encontramos uma anedota interessante sobre um professor cristão pedindo a um escravo muçulmano para escrever o Pai-Nosso em sua língua nativa, o cristão então testemunhou o documento, inscrevendo no final de algumas linhas de árabe "cópia supracitada do Pai-Nosso". Décadas depois quando o documento foi examinado por alguém que lia árabe, foi constatado que o escravo tinha, ao invés de escrever o Pai-Nosso, escrito o capítulo de abertura do Alcorão, Al-Fatihah.[4]
Muitos escravos muçulmanos fizeram esforços enormes para reter uma maneira islâmica de vida. Como foi sugerido pelo estudioso afro americano Eric Lincoln, a memória que tinham do Islã e seu estilo de vida anterior nunca foram completamente perdidos.[5] Muitos resistiram à conversão para o Cristianismo ou o fizeram de uma forma falsa, se apegando aos pilares da fé, orando, jejuando e dando caridade, embora parecendo aceitar a nova fé. Muitos senhores de escravos e seus ancestrais lembram práticas e hábitos dos escravos que sugerem que eram muçulmanos. Um dono de plantação na Geórgia notou que um de seus escravos "se curvando" toda manhã, na alvorada.
Na ilha de Sapelo, na costa da Geórgia, certas práticas islâmicas permanecem até o dia de hoje. Na igreja, homens e mulheres sentam em lados diferentes do corredor, separados como geralmente são em uma mesquita. Todos os sapatos são removidos e as mulheres cobrem o cabelo para os serviços. As igrejas são construídas voltadas para Meca e os corpos são enterrados voltados para Meca também. As pessoas que vivem na ilha de Sapelo são descendentes de Bilali Muhammad, um muçulmano que foi escravizado em Sapelo em 1803. Bilal podia ler e escrever em árabe e foi enterrado com uma cópia do Alcorão. Sua esposa, Phoebe, usava um véu e as filhas tinham nomes islâmicos, como Medina e Fátima[6]. Em 1829, Bilali escreveu um livreto sobre crenças islâmicas e as regras para ablução, oração da manhã e os chamados para a oração. É conhecido como o Documento Bilali, atualmente abrigado na Universidade da Geórgia.[7]
Todos os descendentes de Bilal Muhammad têm o sobrenome Baily, que certamente é uma corrupção do nome Bilal. Assim, nomes também retêm pistas das identidades e históricos dos escravos. Os escravos rotineiramente recebiam nomes novos, mas muitos dos nomes eram contrações bíblicas de seus próprios nomes islâmicos e, em algumas ocasiões, encontramos nomes que parecem não terem sido mudados. Ayyub ibn Sulayman, cuja história foi contada na parte 1, recebeu o nome de Job Ben Solomon. Os nomes também desempenhavam uma parte no caso bem conhecido e documentado do Amistad.
Em agosto de 1839, o Amistad foi capturado em Long Island, Nova Iorque. Os escravos capturados a bordo do navio tinham se rebelado e matado o capitão. Pouparam as vidas de alguns membros da tripulação sob a condição de os levarem de volta para a costa da África. Os escravos foram enganados e se viram em um julgamento em Connecticut. Durante o curso do julgamento, foi revelado que os escravos eram africanos, muçulmanos africanos do que é hoje Serra Leoa. Tinham recebido nomes espanhóis e designados como ladinos negros[8] para contornar leis e tratados contra o comércio internacional de escravos pela Grã-Bretanha, Espanha e os Estados Unidos.
O ex-administrador britânico Richard Robert Madden testemunhou no julgamento. Ele disse: "... Examinei-os e observei seu idioma, aparência e modos e não tenho dúvida de que foram traduzidos muito recentemente da África. Falei com um deles e repeti uma forma de oração maometana[9] em língua árabe. O homem imediatamente reconheceu o idioma e repetiu as palavras "Allah Akbar" ou "Deus é Grande". Também me dirigi em árabe ao homem que estava ao lado desse negro dizendo "salaam alaikum" ou que a paz esteja convosco e ele imediatamente, nas saudações orientais costumeiras, respondeu "alaikum salaam" ou a paz esteja convosco..."[10]
A partir da quantidade de evidência que está sendo descoberta está claro que não só havia muçulmanos entre os homens e mulheres escravizados nas Américas, mas que foram influentes na construção da nação americana.
[1] African Muslims in Antebellum America: Transatlantic Stories and Spiritual Struggles. Allan D. Austin. 1997. Nova Iorque e Londres: Routledge.
[2] Servants of Allah: African Muslims Enslaved in the Americas Sylviane A. Diouf Nova Iorque: New York University Press, 1998
[3]Ibid
[4] African Muslims in Antebellum America: Transatlantic Stories and Spiritual Struggles. Allan D. Austin. 1997. Nova Iorque e Londres: Routledge.
[5] Servants of Allah: African Muslims Enslaved in the Americas Sylviane A. Diouf Nova Iorque: New York University Press, 1998
[6] (http://www.pbs.org/thisfarbyfaith/witnesses/cornelia_bailey.html)
[7] Sapelo Island’s Arabic Document: The Bilali Diary in context. B. G. Martin.The Georgia Historical Quarterly
Vol. 78, No. 3 (Fall 1994), pp. 589-601
[8] Uma palavra indicando que os escravos tinham estado em Cuba por tempo suficiente para conhecer a língua e os costumes.
[9] IslamReligion.com: A palavra maometana era comum no uso anteriormente, mas os termos muçulmanos e islâmico são mais comuns hoje.
[10] (https://bulk.resource.org/courts.gov/c/US/40/40.US.518.html)
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