Diana, Ex-Mórmon, EUA

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Descrição: Como seu coração recebeu a luz da verdade quando ela começou a pesquisar o Islã por seu próprio interesse.

  • Por Diana
  • Publicado em 20 Apr 2009
  • Última modificação em 20 Apr 2009
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Fui educada em um lar moderadamente cristão no Colorado.  A religião nunca era um assunto importante em minha casa.  Meu pai foi educado como mórmon, minha mãe como protestante.  Quando entrei na adolescência fiquei curiosa sobre Deus, me perguntando se Ele existia e se sim, o que isso significava para os humanos.  Estudei a Bíblia e outras literaturas cristãs devotadamente.  Mesmo quando estava no segundo grau, notei que havia discrepâncias aparentes na Bíblia, particularmente em referência à natureza de Jesus (que Deus eleve seu nome).  Em alguns lugares, parecia que ele era Deus, em outros, o filho de Deus, e em outros, apenas humano.  Entretanto, pensei que essas discrepâncias existiam apenas porque eu não entendia de fato o que estava lendo.  Primeiro me voltei para a Igreja de Deus depois de receber literatura deles pelo correio.  Fiquei impressionada porque abordaram a religião de uma forma mais lógica e científica do que tinha visto antes.  Seguiam as práticas de não comer porco, manter os feriados como Jesus, etc. Comparecia aos seus serviços, mas por alguma razão, não continuei indo.

Quando fui para a universidade, me envolvi em estudos bíblicos através da Cruzada por Cristo do campus.  Queria realmente entender a verdade de Deus, mas não podia ver qual era, e pensei que os estudos bíblicos me ajudariam.  Ajudaram.  Por volta da mesma época, encontrei um muçulmano.  Fiquei curiosa sobre porque ele orava da forma que orava, então comecei a ler o Alcorão.  Logo percebi que havia um aspecto para o Islã que eu realmente sentia falta no Cristianismo: adoração.  Todas as orações que tinha ouvido consistiam principalmente de “quero isso, preciso daquilo, por favor, dê isso para mim,” com a única adoração real sendo “obrigado Jesus por morrer por meus pecados.” Perguntei-me: e Deus? Estava convencida de que o Deus do Islã era o mesmo Deus no qual eu acreditava, mas não tinha certeza sobre quem era Jesus.  Temia acreditar que ele não era o filho de Deus, porque toda a minha vida tinha sido ensinada que essa crença significava punição eterna no inferno.

O líder de meu estudo bíblico tinha feito trabalho missionário para muçulmanos na Argélia e decidi fazer-lhe algumas perguntas, porque na época estava muito confusa.  Perguntei a ele o que aconteceria a meu amigo muçulmano, e ele me disse que iria para o inferno, sem dúvida.  Perguntei a ele como o Alcorão, que era tão semelhante à Bíblia, podia ser falso.  Ele disse que era um instrumento do demônio para persuadir as pessoas à descrença.  Finalmente, perguntei a ele se já tinha lido o Alcorão, pretendendo em seguida fazer uma pergunta específica sobre algo que tinha lido nele.  Ele respondeu: “Não. Tentei, mas me embrulhou o estômago.” Fiquei perplexa e saí rapidamente. Esse homem, a quem eu respeitava como um líder instruído, que tinha trabalhado com muçulmanos várias vezes, não sabia sobre o Islã o que eu tinha aprendido em poucos meses.E ainda assim, ele não estava se questionando ou curioso. Tinha certeza que meu amigo ia para o inferno e que o Alcorão era o trabalho do demônio. De repente percebi que não havia meio dele estar certo a menos que tivesse estudado, e ele claramente não tinha. Essa foi minha maior pista de que o Islã era o caminho da verdade de Deus. Alhamdulillah (graças a Allah) que tive aquela conversa.

Comecei a estudar mais o Alcorão, e em alguns meses disse a Shahada [ou seja, afirmei e aceitei o credo do Islã].  Isso foi há menos de um ano.  Continuo aprendendo, me esforçando para encontrar a verdade de Deus.  Sou muito grata por Deus ter me guiado.  É uma religião de verdade, que pode enfrentar qualquer teste de lógica e razão! Do jeito que sempre achei que a religião deveria ser.  Deve fazer sentido, deve ser lógica.

Foi assim que vim para o Islã.  Entretanto, penso que deve ser dito que sou grata de não ter encontrado muitos muçulmanos antes de me tornar muçulmana.  Na universidade que frequento, a maioria dos muçulmanos são frios e distantes.  Parecem julgar todos que são, ou parecem ser, não-muçulmanos.  Se tivesse conhecido essas pessoas, teria me afastado do Islã porque seus representantes parecem tão frios.  Os muçulmanos têm uma mensagem incrível para compartilhar – a mensagem da verdade! Não tinha idéia do que era o Islã antes de encontrar meu amigo. Se os americanos entendessem o que é, seriam mais abertos a ele, porque é VERDADE.

Também acho que deve ser dito que foi uma das coisas mais difíceis que já fiz.  A conversão ao Islã me forçou a ser desobediente com meus pais, porque eles não concordam com coisas como jejum, uso do véu, ou evitar alimentos proibidos.  Acham que é bobagem, e tenho tido que lutar para fazer o que acredito e ao mesmo tempo tentar não perder minha família.  Não comecei a usar o véu ainda, mas quero muito fazê-lo em breve.  Temo que ao fazê-lo, posso ser rejeitada (pelo menos temporariamente), mas estou ansiosa para usá-lo, porque desejo ser modesta perante Deus da forma ordenada para as mulheres.

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