Sana, ex-cristã, Egito (parte 1 de 2): Perguntas de infância

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Descrição: Uma menina cristã tradicional começa a questionar aspectos de sua fé e a ler o Alcorão.

  • Por Sana (traduzido por Samy Akl)
  • Publicado em 03 Mar 2014
  • Última modificação em 03 Mar 2014
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Sana__Ex-Christian__Egypt_(part_1_of_2)_por-BR_001.jpgSana é uma moça egípcia cristã que Deus guiou para a religião verdadeira depois de uma longa jornada de dúvida e fadiga.  Ela narra sua própria história:

Cresci como qualquer menina egípcia cristã... uma cristã fanática.  Meus pais se preocupavam muito com minha vida religiosa.  Costumavam me levar com eles todas as manhãs de domingo para a igreja, para beijar a mão do padre e fazer as orações com ele.  Com frequência o ouvir ensinar a congregação o credo da trindade e assegurar de todas as maneiras que se uma pessoa não fosse cristã, nunca seria aceita por Deus, porque, como alegado pelo padre, seria considerada infiel e ateia.

Como muitas outras crianças, costumava ouvir ao padre sem compreensão plena e assim que saía da igreja corria para brincar com minha amiga muçulmana.  A infância desconhece o ódio que sacerdotes implantam nos corações das pessoas.  Depois que cresci um pouco mais, fui para a escola primária.  Comecei a fazer mais amigos entre meus colegas de classe.  Na escola observava de perto os bons méritos de meus colegas muçulmanos.  Tratavam-me como uma irmã.  Nunca consideraram a diferença entre nós na religião.  Posteriormente, entendi que o Nobre Alcorão exorta os muçulmanos a tratar os não muçulmanos que não os combatem gentilmente, para que talvez se convertam ao Islã e se salvem da infidelidade.  Deus, o Todo-Poderoso, afirmou no Alcorão Sagrado:

“Deus nada vos proíbe, quanto àqueles que não nos combateram pela causa da religião e não vos expulsaram dos vossos lares, nem que lideis com eles com gentileza e equidade, porque Deus aprecia os equitativos.”

Tinha uma amizade particularmente forte com uma das minhas amigas muçulmanas.  Estávamos juntas o tempo todo, exceto na aula de religião, quando eu e outros alunos cristãos estudávamos os princípios do Cristianismo.  Queria fazer essa pergunta à minha professora: Como os muçulmanos são considerados descrentes, de acordo com a crença cristã, se possuem um caráter tão bom e são tranquilos?  Mas não ousei perguntá-la para não invocar sua raiva.  Até que um dia finalmente perguntei.  Minha pergunta a surpreendeu, mas ela tentou suprimir a raiva, deu um sorriso falso e disse: “Você ainda é jovem. Não entendeu a vida. Não deve se deixar enganar por questões simples que ocultam a verdadeira natureza maléfica dos muçulmanos. Nós, mais velhos, os conhecemos melhor.” Fiquei quieta, mas não estava convencida com a resposta dela que não era nem subjetiva e nem lógica.

O tempo passou e a família de minha amiga mais querida teve que se mudar de nossa cidade, Suez, para o Cairo.  Naquele dia choramos muito ao termos que nos separar e trocamos presentes.  Minha amiga não conseguiu encontrar um presente para expressar os fortes sentimentos que tinha por mim do que uma cópia do Nobre Alcorão, mantido em uma caixa luxuosamente decorada.  Ela disse: “Pensei em um presente precioso como um símbolo de nossa amizade e um lembrete de nossos dias juntas. Não encontrei nada melhor do que esse Alcorão Sagrado, que contém as palavras de Deus.” Aceitei o presente dela com gratidão e alegria.  Escondi de minha família, que não aceitaria que sua filha mantivesse tal livro.  Depois que minha amiga muçulmana partiu, levava o Alcorão Sagrado para fora e o beijava toda vez que ouvia o chamado para as orações dos muçulmanos.  Costumava fazê-lo olhando ao redor, com medo de ser observada por algum membro de minha família e, consequentemente, enfrentar problemas.

Mais tempo passou e me casei com um diácono que trabalhava na igreja de Virgem Maria.  Levei meus pertences comigo, incluindo meu Alcorão Sagrado, claro.  Eu o mantinha escondido dos olhos de meu marido.  Vivia com ele como qualquer outra esposa leal e sincera do Oriente.  Tinha três filhos e um emprego no Escritório geral da cidade.  Lá encontrei algumas colegas muçulmanas que usavam o véu que me lembraram de minha melhor amiga.  Toda vez que ouvia a voz do chamador para as orações da mesquita próxima, sentia um sentimento profundo e inexplicável em meu coração em uma época que ainda não era muçulmana e esposa de uma pessoa que trabalhava na igreja.

Os dias passaram e como vizinha e colega de muçulmanas devotas de caráter soberbo, comecei a pensar sobre a verdade do Islã.  Comparei com o que ouvia na igreja sobre o Islã e os muçulmanos com o que eu mesma via e sentia.  Comecei a reconhecer a verdade do Islã.  Aproveitei a ausência de meu marido para ouvir alguns programas de rádio e TV sobre o Islã, em uma tentativa de encontrar respostas para muitas perguntas que cansavam minha mente.  Era fascinada pela recitação do Nobre Alcorão pelos sheiks Mohammed Rifat e Abdul Basit Abdul-Samad.  Quando ouvia a recitação deles, sentia que não podia ser a fala de um ser humano; ao contrário, devia ser revelação divina.

Um dia, quando meu marido estava no trabalho, abri meu closet e com mãos trêmulas retirei meu tesouro precioso, o Nobre Alcorão.  Assim que o abri, meus olhos foram atraídos pelo versículo no qual Deus, Todo-Poderoso, diz:

“De fato, a semelhança de Jesus perante Deus é como a de Adão. Ele o criou do pó, e em seguida disse-lhe:‘Sê!’ e ele foi.’”

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